sábado, 12 de novembro de 2011

A IRREALIDADE DO MEDO (Combatendo a ansiedade e o pânico)


À medida em que lemos o Evangelho [de Jesus Cristo] vemos que há uma escolha diante de nós. A alternativa está entre o amor e o medo. O medo é destrutivo e corrosivo, seja ele medo de doença, guerra ou fome, seja medo do sobrenatural, ou de deuses raivosos e vingativos que precisam ser aplacados com rituais compulsivos [e neuróticos].

A diferença entre o mundo da barbárie e o mundo civilizado, é que a barbárie prospera no medo. A civilização prospera no amor que impulsiona o vigor, a energia, a vitalidade e a criatividade. A energia bárbara é negativa; seu principal impulso é destrutivo, e sua principal arte é a da guerra [contra si mesmo e contra os outros e as coisas e as situações existenciais]. A principal arte da vida cristã é a da paz.

Nosso compromisso com a meditação é nossa abertura para a paz do amor redentor de Deus, nossa total aceitação dele, nossa renúncia à auto fixação e, nosso compromisso com a auto-entrega. Enquanto estamos repetindo nosso mantra, não podemos ficar pensando em nós e, é precisamente a auto-obsessão que nos reconduz à fantasia. Assim, quando percebemos que paramos de repetir o mantra, que nossa mente está divagando, devemos simplesmente retornar a ele e, com ele, para a realidade. Isto é, retornar para Deus, presente em nossos corações. Em outras palavras, retornamos para uma fé que nos impulsiona para além de nós mesmos, para Deus. Todos nós sabemos que esta auto-transcendência é nossa salvação.

Fundamentalmente, todos nós sabemos que precisamos encontrá-la no silêncio de nossos corações. As alternativas são, realidade ou ilusão.

A função fundamental da fantasia é a de tentar nos afastar dos medos e ansiedades que sentimos, criando uma realidade alternativa. Mas o que acontece é que apenas enterramos o medo mais fundo... A função fundamental do Evangelho, que é na verdade seu único fundamento, é a de expulsar o medo, de arrancá-lo com suas raízes, para que possamos ir cada vez mais fundo dentro de um coração sem medo e, lá encontrarmos o amor mais profundo [amor de Deus, pois Ele é amor]. O grande dom que precisamos compartilhar com o mundo, então, é o de nossa experiência da realidade.

Autor do texto: John Main OSB, THE HEART OF CREATION (New York: Continuum. 1998), pgs. 24-25. Com comentários em colchetes meus.


Medite por Trinta Minutos

Lembre-se: Sente-se. Sente-se imóvel e, com a coluna ereta. Feche levemente os olhos. Sente-se relaxada(o), mas, atenta(o). Em silêncio, interiormente, comece a repetir uma única palavra. Recomendamos a palavra-oração "Maranatha". Recite-a em quatro silabas de igual duração. Ouça-a à medida que a pronuncia, suavemente mas continuamente. Não pense, nem imagine nada, nem de ordem espiritual, nem de qualquer outra ordem. Pensamentos e imagens provavelmente afluirão, mas, deixe-os passar. Simplesmente, continue a voltar sua atenção, com humildade e simplicidade, à fiel repetição de sua palavra, do início ao fim de sua meditação.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A MINHA RAIZ CRISTÃ-ANGLICANA

Foi aqui, em 2000, que comecei uma caminhada de fé que iria mudar a minha maneira de entender a Palavra de Deus, Cristo e a convivência fraterna numa igreja.

O Anglicanismo é a mais forte raiz de minha formação teológica-cristã.

Entre nesse vídeo e conheça em apenas 3 minutos a Paróquia Anglicana da Santíssima Trindade no Méier, subúrbio da cidade do Rio de Janeiro que tem como reitor meu amigo e Reverendo Eduardo Costa.